O Governo do Ceará realizou a contratação de duas operações de crédito, no valor total de 210 milhões de dólares, para a execução de obras nas áreas de saneamento e infraestrutura rodoviária. Para formalizar o negócio, a governador Izolda Cela foi a Brasília, nesta terça-feira (29), onde firmou os contratos com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Corporação Andina de Fomento (CAF).
Junto ao BID, o serão R$ 150 milhões de dólares para viabilizar o Programa de Qualificação da Infraestrutura Rodoviária Estadual (InfraRodoviária Ceará) – também conhecido como Ceará de Ponta a Ponta. Desse valor global do contrato, 37,5 milhões de dólares serão de contrapartida do Estado.
Como justificativa, o poder Executivo cearense alega que com a medida vai poder contribuir para o aumento da competitividade do Ceará, ampliando o acesso das empresas e seus habitantes aos mercados e serviços sociais, por meio da melhoria da qualidade de sua malha viária. Serão impactados, diretamente, 62 municípios cearenses. Ao todo, 738 km serão contemplados pelo Programa Ceará de Ponta a Ponta.
Já para o Programa de Saneamento de Localidades Litorâneas do Ceará (Prosatur), o contrato firmado foi com a CAF. Nesse caso, o valor é de 60 milhões de dólares, sendo o Governo do Ceará responsável por 15 milhões de dólares de contrapartida. A finalidade é universalizar o acesso à água potável e ao esgotamento sanitário em localidades litorâneas, assim como melhorar as condições ambientais, mitigar impactos ambientais e contribui para o desenvolvimento sustentável do turismo e da atividade econômica no estado.
Izolda Cela classificou como uma vitória o financiamento com essa finalidade. “Vai permitir ao Estado a realização desses objetivos. Tem uma convergência muito grande com as nossas agendas e com aquilo para que o Ceará está se desafiando, que é um desenvolvimento sustentável, com uma atenção às questões relacionadas ao meio ambiente, uma agenda verde”, disse a governadora.
Além disso, ela enxerga esse tipo de política como um diferencial no cotidiano da população. “Há também o aspecto relacionado à inclusão. Um desenvolvimento que possa chegar representando prosperidade para as comunidades, melhoria de vida. Nós sabemos o preço que se paga por esse desequilíbrio dessas questões relacionadas ao crescimento econômico”, comentou a chefe do Executivo estadual.