Candidata a deputada federal pelo União Brasil, Patrícia Marxs quer lutar pelo planejamento familiar como facilitador econômico para as mulheres. A advogada e ativista ressalta que o modelo contribui diretamente para evitar a gravidez não planejada.
Uma pesquisa da Bayer, em parceria com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, mostra que a gravidez não planejada atinge 62% do público feminino no Brasil.
“Isso resulta no afastamento dos estudos e do mercado de trabalho. Elas protelam sonhos, projetos de vida. Como resultado, acabam se tornando dependentes dos parceiros. A gestação não planejada traz riscos à saúde emocional da mulher, interfere nas relações familiares e na formação das crianças”, destaca Patrícia.
A alternativa, segundo ela, é o planejamento familiar. “O conjunto de orientações, informações e métodos contraceptivos evitam que as mulheres passem por esse tipo de situação. Isso faz com que elas se organizem para a chegada dos futuros filhos, não prejudicando seus estudos, trabalhos e outras atividades”, ressalta.
Outro ponto que a candidata a deputada federal lembra é que o planejamento ajuda a preparar a família para a chegada do futuro ente querido. “Os pais conseguirão acolher, dar todo o suporte e melhor contribuir para a qualidade de vida do bebê”, avalia.
Quem é Patrícia Marxs
Apoiada por Capitão Wagner, Patrícia Marxs é advogada, ativista pela Saúde da Mulher, pós-graduada em Gestão Pública e Direito Tributário e mestranda em Direito pelo Centro Universitário Christus. Realiza trabalhos pelo acesso ao planejamento familiar.
Após o período de quase 6 anos trabalhando na gestão pública, percebeu a carência de políticas eficientes para a saúde das mulheres, assim como a inexistência de representatividade a respeito do tema.
Iniciou seu mestrado no intuito de pesquisar a fundo planejamento familiar no Brasil. Atualmente participa do Instituto Vamos Juntas, organização suprapartidária de alcance nacional que luta pela igualdade de gênero na política, impulsionando candidaturas femininas e mobilizando a sociedade civil para aumentar a presença de mulheres em espaços de poder.