A Pandemia da COVID-19 está num pequeno hall de eventos históricos que, a exemplo das duas Grandes Guerras Mundiais, foram capazes de causar um impacto violento em escala global na Humanidade. Economia, Educação, Medicina, todos os aspectos da sociedade contemporânea tiveram que ser rediscutidos e redefinidos; o Consumo e a Sustentabilidade não foram exceções.

O Plástico, que a tão pouco tempo era o grade inimigo da Natureza, foi alçado ao patamar de maior aliado da Humanidade passando a estar onipresente nas máscaras, que se tornaram a primeira trincheira de defesa perante ao novo vírus. E com isso, apesar da pandemia quase que monopolizar o noticiário, as questões do meio ambiente como: mudança climática, produção agrícola sustentável e alteração da matriz energética, passaram a tomar outras proporções.

Na Europa, países como a Alemanha e o Reino Unido anunciaram a proibição de venda de veículos a combustão a partir de 2030. Desde 2019, o Mercosul e a União Europeia estão discutindo um grande acordo comercial, mas o grande obstáculo, até o momento, são questões ligadas ao cumprimentos de metas do Acordo de Paris. Em 2021, o Cobre está atingindo recordes de preços nos mercados internacionais, e um dos fatores é a necessidade deste insumo para ligação de parques de produção de energia renováveis – eólicos e solares, por exemplo – e sua interligação com as redes elétricas preexistentes. Finalmente, tal a seriedade do assunto que o próprio Conselho de Segurança da ONU se reuniu em Fevereiro último, para discutir as implicações das mudanças climáticas para a paz mundial.

Por tudo isso, o SindiVerde, seguindo o entendimento dos melhores especialistas e acadêmicos da área, trabalha com a certeza que a próxima grande corrida da Humanidade será em direção à Sustentabilidade Ambiental e ao combate às mudanças climáticas. E que, fazendo um paralelo com a rápida velocidade das pesquisas para o combate ao SARS-COV-2, essa corrida será em COVID-Speed.

Bruno Bertrand, diretor técnico do Sindiverde.