Direto da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, o deputado estadual Felipe Mota (União Brasil) comentou a formação da Federação União Progressista, que reunirá o União Brasil e o Partido Progressistas (PP) nacionalmente. O parlamentar afirmou que, no Ceará, o comando da nova federação ficará com o União Brasil.
“Essa federação muda o cenário nacional e estadual. No Ceará, o PP está atualmente na base do governador Elmano de Freitas (PT), mas com a formação da federação, a configuração muda completamente, principalmente se apoiarmos uma candidatura de centro-direita ou do governador Ronaldo Caiado”, analisou Felipe Mota.
O deputado destacou que, com a fusão, o União Progressista será o maior partido na Câmara Federal, com 101 deputados, o maior tempo de TV e o maior volume de fundo eleitoral para as eleições de 2026. “Isso atrai prefeitos, ex-prefeitos e vereadores que agora poderão disputar com suporte financeiro, testando sua popularidade”, explicou.
Sobre a liderança da nova federação no Ceará, Felipe Mota foi direto: “Nove estados ficarão com o União Brasil, nove com o PP e nove ainda estão sendo definidos. Não tenho dúvida que aqui ficará com o União Brasil.”
O parlamentar também analisou os impactos da saída do PP da base de Elmano de Freitas. “O governador perderá tempo de TV e força política. Além disso, mudanças nacionais, como uma possível candidatura de Tarcísio de Freitas (PSD) à Presidência, podem alterar as bases estaduais”, avaliou.
Felipe Mota ainda reforçou a expectativa de que o deputado federal AJ Albuquerque permaneça no PP, destacando seu histórico e respeitabilidade dentro da legenda.
Ao final, comentou sobre a possível filiação do ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, ao União Brasil. “Roberto Cláudio é um grande quadro. Mas é essencial que os novos filiados cheguem com humildade, dialogando com as bancadas federal e estadual para definir as melhores estratégias. Se fizermos isso, podemos eleger seis deputados federais e ultrapassar dez estaduais em 2026”, finalizou.