O diretor de Negócios da Apex-Brasil, Lucas Fiuza, participou da abertura da 6ª edição Corporate Venture in Brasil 2022. O encontro, que ocorre em São Paulo, tem o objetivo de o apresentar um panorama brasileiro de investimentos, inovação, cases de sucesso e melhores práticas de Corporate Venture Capital (CVC).
“A iniciativa visa fomentar o ecossistema brasileiro de venture capital e a indústria de inovação por meio da expansão de fundos internacionais de CVC no País. Além de uma agenda completa de missões de networking, inteligência e divulgação em Londres e nos EUA, o programa culmina todos os anos em uma conferência anual sediada em São Paulo, o Corporate Venture no Brasil”, destaca Lucas Fiuza. O programa foi criado pela Apex-Brasil em 2015, em parceria com com a Global Corporate Venture (GCV).
De acordo com o executivo, em cinco edições do projeto, mais de 60 investidores internacionais foram apoiados pela Apex-Brasil. Eles participaram de mais de 400 reuniões de negócios que resultaram em mais de US$ 500 milhões em novos investimentos.
“Em 7 anos de parceria, Apex-Brasil, GCV e ABVCAP realizaram missões, treinamentos e eventos no Brasil e no exterior, atendendo mais de 3.000 participantes”, ressaltou.
Inovação e Venture Capital
Um dado importante mostra que o Ecossistema brasileiro de Inovação e Venture Capital tem apresentado índices de desempenho expressivos. Comparando o status de 2010 e as informações mais atualizadas em 2022, o Brasil saltou de 600 para mais de 22 mil startups. Os fundos de de VC subiram de 10 para 120. Outro dado importante: em 2010, não existiam os chamados “unicórnios” brasileiros – startups que atingiam R$ 1 bilhão de valor de mercado. Agora, com números atualizados, o País soma 30.
Considerando apenas um ano, o Brasil saltou de 545 startups para 1.151 novas empresas. De acordo com o executivo, também surgiram 1.500 novas empresas em um curto período de três anos no País.
Em termos de investimentos realizados e novos negócios, o Brasil permanece na vanguarda. “Nosso País tem desempenhado um papel importante nisso, respondendo por 57,79% dos investimentos realizados na América Latina, que somam mais de U$ 9 bilhões em novos investimentos, seguido pelo México (19,27%) e Colômbia (7,18%)”, argumenta Lucas Fiuza.