Convidado do Podcast Mundo Fecomércio, Rogério Barros fala sobre inovação e empreendedorismo
Em meio a um mercado cada vez mais competitivo, uma das possibilidades de sobrevivência para as empresas está na inovação. Para Rogério Barros, coordenador do Escritório de Gestão, Empreendedorismo e Sustentabilidade (EGES), da Universidade de Fortaleza, o conceito de inovação, muitas vezes, gera dúvidas na cabeça dos empreendedores. No entanto, ele explica que “inovação, de uma maneira bem simples, é você explorar ideias com sucesso. Inovação é um chamado à ação, um chamado para tirar as ideias do papel”.
Embora não esteja presente em todos os negócios e perfis profissionais, a inovação é uma habilidade que pode ser desenvolvida com capacitação, informação e muita criatividade. Porém, segundo Rogério, inovação não é apenas tecnologia, envolve também a cultura organizacional das empresas. “Precisa ser um ambiente que permita, por exemplo, a questão plural de opiniões a partir da participação de funcionários, para que a empresa consiga ter ideias divergentes e convergentes e, assim, trazer novos produtos, serviços e soluções”, afirma.
A pandemia acelerou esse processo de inovação das empresas, já que muitas precisaram se adaptar ao mundo digital, saindo do ponto de venda físico para atender em múltiplos canais online. E essa nova perspectiva também abriu espaço para que as não só as grandes, mas as pequenas empresas compreendessem um dos principais diferenciais competitivos atualmente: a experiência do cliente.
Com tecnologias e preços similares, inovar é um pré-requisito de sobrevivência para os empreendedores. Rogério Barros aponta alguns pontos que podem diferenciar uma empresa no mercado:
– Atendimento de qualidade, manter um bom relacionamento o cliente;
– Agilidade na entrega dos produtos e/ou serviços;
– Ter um propósito e conseguir entregar aquilo que promete;
– Estar atento às necessidades da sociedade;
Para quem quer começar um novo negócio e ser inovador, o coordenador do EGES identifica o exercício de identificar uma dor como o primeiro passo para desenvolver um empreendimento centrado no cliente. “As empresas surgem para sanar dores. Quais as dores de um mundo pós-pandêmico ou pandêmico, que experiências precisam ser levadas a um cliente que agora está voltando às atividades econômicas, mas com alguma desconfiança? ”, questiona. Além disso, também destaca a importância de monitorar o mercado, manter uma comunicação de excelência, analisar a concorrência e ter, acima de tudo, uma equipe engajada que acredita na proposta da empresa.
Dica: “Nunca pense que você tem todas as soluções possíveis sem escutar o mercado”.
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