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FAEC comemora 55 anos e os 25 anos do Agropacto
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A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado Ceará- FAEC comemora no dia 16 de dezembro 55 anos de sua fundação, ocasião em que realiza uma solenidade de homenagem aos ex-presidentes, especialmente a José Ramos Torres de Melo Filho, que dirigiu a Federação por 21 anos, de 1989 a 2010 e tem uma longa folha de serviços prestados à Instituição.

Tendo em vista as restrições ocasionadas pela pandemia do coronavírus, a solenidade será realizada de forma presencial para alguns convidados especiais e, transmitida pelo facebook do Sistema FAEC/ SENAR.

A data marca também o lançamento de um livro sobre os 25 anos do Pacto de Cooperação da Agropecuária Cearense- AGROPACTO, criado pela Federação em 1995 , que se destaca como uma das suas principais ações e que originou a criação do Seminário Nordestino de Pecuária- Pecnordeste, que se consolidou como um dos maiores eventos da agropecuária nordestina.

A FAEC é originária da Federação das Associações Rurais do Estado do Ceará – FAREC, fundada em 31 de agosto de 1951, pelo Decreto-Lei 8.127. Teve seu nome alterado para Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará -FAEC, pela Lei 4.212, de 2 de março de 1963 e sua Carta Sindical reconhecida pelo -MTPS- 117705 em 16 de dezembro de 1965, e também pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil- CNA, publicada no Diário Oficial do dia 14/04/1966. Inicialmente, teve uma junta governativa composta por dois membros, Lair Antonino da Silva ( Presidente) e José Walter de Araújo (Tesoureiro), conforme consta na sua Ata de fundação.

De 1968 até os dias atuais teve cinco presidentes, o primeiro foi José Walter Araújo (1968-1974), 2o: José Wagner Pereira (1974 a 1980), o 3o: Elias Leite Fernandes (1980-1989)- os três In memorian. O 4o presidente: José Ramos Torres de Melo Filho, no período de 1989 a 2010 e Flávio Viriato de Saboya (2011-2021), o quinto e atual dirigente.

LIVRO RELATA OS 25 ANOS DO AGROPACTO

O livro sobre os 25 anos do Agropacto, discutindo o agronegócio cearense, está dividido em quatro capítulos: História, Visões do Futuro, Depoimentos e Memória Iconográfica. A obra tem o prefácio de José Ramos Torres de Melo Filho, ex-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará e coordenador do Agropacto por 15 anos, o Prólogo, pelo ex-secretário estadual de Desenvolvimento Regional e fundador do Agropacto, Pedro Sisnando Leite e Apresentação, do atual presidente da FAEC e atual coordenador do Agropacto, Flávio Viriato de Saboya Neto.

O primeiro capítulo que trata da história, destaca a missão, os objetivos, a forma de atuação, os cinco elementos da gestão compartilhada, os conselhos consultivos, os apoiadores, os homenageados, os principais palestrantes. As 866 reuniões realizadas neste período, estão disponíveis, na ferramenta de leitura digital via QRCode, cada uma com o tema, palestrante e data de realização, incluindo 34 reuniões itinerantes e 21 audiências públicas.

No capítulo dos Depoimentos , vinte e cinco personalidades, entre autoridades, incluindo o governador Camilo Santana, os ex- governadores Lúcio Alcântara e Cid Gomes, os ex-secretário de agricultura e recursos hídricos dos governos do período 1995/2020, presidente da CNA, do Banco do Nordeste, da FIEC, Fecomércio, Superintendentes do Sebrae e do Banco do Brasil, dirigentes de instituições do setor público e privado, enviaram seus Depoimentos destacando o papel do Agropacto e sua importância na mobilização das instituições que compoēm o sistema agropecuário para discutir ações de melhorias para o setor.

Entre os principais resultados alcançados pelo Agropacto que trouxeram reflexos importantes para a cadeia produtiva da agropecuária estão, a criação da Secretaria de Agricultura Irrigada, a criação do Seminário Nordestino de Pecuária- Pecnordeste, do Sindicato dos Produtores de Frutas- Sindfrutas, a Realização da 1a Semana Estadual da Fruticultura, a Apresentação de um Plano de Combate às Secas, Plano de Desenvolvimento da Cajucultura e outro para retomada da cultura do algodão no Estado ; Debate e apresentação de um projeto junto à Câmara Federal para renegociação das dívidas rurais; Debate e Defesa pela manutenção do DNOCS e revitalização da SUDENE, Defesa do aumento do número de municípios na Região Semiárida.

Para o ex-coordenador José Ramos Torres de Melo, o grande mérito do Agropacto foi promover o diálogo entre o setor público e o privado, criando uma cultura de participação, baseada nos princípios do Pacto de Cooperação do Ceará, criado em 1991, pelo empresário Amarílio Macedo. O atual coordenador Flavio Viriato de Saboya, ressalta que o Agropacto conseguiu nestas duas décadas e meia mobilizar as instituições que compõem o sistema agropecuário e agroindustrial do Ceará para discutir ações de melhorias para o setor. O futuro do Agropacto será sempre de crescimento, respeito e da contínua defesa do agronegócio cearense, disse Flávio Saboya.

O pesquisador da EMBRAPA João Pratagil Araújo, apresenta na obra, uma retrospectiva dos caminhos que nos trouxeram ao presente ano de 2020, com a publicação dos resultados daa três Conferências de busca do futuro, realizadas em 1997, em 2016 e em 2020, com as visões de futuro do Ceará e do Agropacto. O livro 25 anos do Agropacto foi organizado com a consultoria do ex-presidente José Ramos Torres de Melo Filho, do engenheiro agrônomo, pesquisador da Embrapa CNPAT, João Pratagil Pereira de Araújo, primeiro secretário executivo do Agropacto, do ex-secretário de Desenvolvimento Rural, Pedro Sisnando Leite, grande colaborador do Agropacto nos dois governos Tasso Jereissati e do atual presidente Flávio Viriato de Saboya. As pesquisas, entrevistas e a coordenação ficou a cargo da jornalista Silvana Frota, assessora de imprensa do Sistema FAEC/ SENAR desde 2000.

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