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FIEC / CIN debatem oportunidades de negócios com a China em 2021
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As oportunidades de negócios com a China em 2021 foram tema de webinar realizado na última quarta-feira,  (10/3), pela Câmara Chinesa de Comércio do Brasil e Câmara Internacional de Negócios, com apoio do Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC). A vice-presidente da FIEC, Roseane Medeiros, e a gerente do CIN, Karina Frota, palestraram no evento.

A vice-presidente da FIEC e secretária executiva de Indústrias do Governo do Estado do Ceará, Roseane Medeiros, afirmou que o Ceará tem interesse em aumentar as relações com a China. “Temos trabalhado para tornar o Ceará cada vez mais um bom lugar para investidores”, disse. Ela ressaltou o papel da FIEC no apoio ao investidor, por meio do Observatório da Indústria. A gestora listou também os principais clusters em foco no Governo do Estado que podem interessar a China, como a Cadeia Produtiva da Saúde, Energias Renováveis, Tecnologia da Informação e Comunicação e Agronegócio.

Karina Frota apresentou o CIN e os serviços ofertados às indústrias cearenses, e também analisou o contexto atual do comércio exterior cearense. Segundo ela, a limitação do transporte de produtos e o alto preço dos fretes tem impactado nas cadeias globais de suprimentos e causado restrições no mercado internacional. “Muitas empresas estão fragilizadas, principalmente micro e pequenas. A internacionalização é um dos indutores do crescimento e a enxergamos como oportunidade de negócio nesse momento de recuperação econômica”, afirmou.

As exportações do Ceará para a China cresceram 383% entre 2019 e 2020, passando de US$51.2 milhões para US$247 milhões. Em relação às importações, também houve aumento de um ano para o outro. Em 2019, foram US$413.9 milhões e US$562.8 milhões em 2020, o que representa um aumento de 36%. Os dados são do CIN e foram apresentados por Karina Frota durante o evento.

Os principais produtos exportados pelo Ceará são ferro e aço, minérios, escórias e cinzas, peixes e crustáceos, moluscos e outros invertebrados aquáticos, ceras vegetais e ceras de carnaúba, sal, enxofre, terras e pedras, geso, cal, cimento, calçados, polainas e artefatos semelhantes. Em termos de importação, o Ceará compra máquinas, aparelhos e materiais elétricos, produtos químicos orgânicos, reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, instrumentos e aparelhos de ótica, de fotografia, de cinematografia, de medida, de controle ou de precisão, instrumentos e aparelhos médico-cirúrgicos e filamentos sintéticos ou artificiais.

A gestora exemplificou as ações que tracionaram os negócios entre Ceará e China: ida à Canton Fair, encontros de negócios, realização da Missão Macau, identificação de fornecedores, projeto de importação e investimentos estrangeiros.

Também palestraram o gerente geral da Câmara Chinesa de Comércio do Brasil, Arthur Guimarães; e o empresário da Aaron Rótulos e Etiquetas, Luciano Aragão, participante da deleção Canton Fair 2019. O webinar foi aberto pela cônsul geral da China no Recife, Yan Yuqing, e contou também com apresentação do representante da Eletra Energy Solutions (empreendimento da chinesa Hexing Electrical), Cheng Rui.

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