O presidente da FCDL-CE, Freitas Cordeiro, tem atuado de forma bastante ativa na defesa dos interesses do comércio varejista do Ceará, durante toda a problemática provocada pela disseminação do coronavírus em todo o planeta, incluindo o nosso Estado. E ressalta que se faz necessário pensar, agora, no pós-Covid-19.
“Está passando da hora de unidos, sociedade e governo, construirmos rotas seguras que nos permitam trafegar em busca da reconstrução de nossa economia, fator necessário à continuidade de nossas vidas, físicas e empresariais no day after”, ressaltou.
Na última sexta-feira (17) ele organizou um encontro virtual entre o secretário da Saúde do Estado, Dr. Cabeto, e 55 empresários da capital e do interior do Estado, compartilhando os estudos e os dados do sistema de saúde no Ceará e contribuindo para que o setor busque formatos de manter os negócios em tempos de isolamento social.
Informou, ainda, que a meta é buscar modelos para vencer a crise, colocando o bem-estar social em primeiro lugar. “Para mim, continua sendo a vida o mais importante. Com ela consigo elaborar outros momentos, sem ela tudo acabou. Temos a necessidade de construir modelos com propostas de como vamos ser durante e pós-Covid-19”, disse o empresário.
O secretário Cabeto explicou a situação da saúde no Ceará, o modelo descentralizado das unidades e que o isolamento antecipado contribuiu para minimizar a aceleração da curva de crescimento da doença. “Os dados mostram o começo da ascensão da curva (de contaminação). É um grande desafio, o coronavírus vai expor feridas que temos. Para liberar (alguns setores produtivos), precisamos ter certeza que não estamos na ascensão da curva. Quando começar a cair a mortalidade, será a hora de pensarmos em outros formatos”, explicou.
Dono de uma das maiores redes de farmácias do Brasil, Deusmar Queirós participou do debate e falou sobre a cultura cearense. “Nossa economia é baseada em negócios e é o que mais emprega”, afirmou. Ele comentou ainda que confia no conhecimento, nos dados e na condução do secretário Cabeto para este momento.
Já Riamburgo Ximenes, sócio-proprietário de um shopping em Eusébio, ressaltou que com um inimigo invisível, muitas perguntas ainda não podem ser respondidas, já que estamos no começo da crise, com situações individualizadas para cada país.
E que foi importante o isolamento social praticado até agora, pois está dando certo. Entretanto, o empresário solicitou que o secretário “seja duro, mas que no momento oportuno, libere alguns setores. É uma equação difícil, mas coloco o sentimento do comércio”, concluiu.
Fonte:Baladain