O Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), referência em atendimento a crianças e adolescentes com doenças raras, tem mudado protocolos de assistência constante durante a pandemia de Covid-19. Uma das alternativas, de acordo com o hospital, é o atendimento em casa.

O serviço tem sido prestado pelo ambulatório de doenças raras do Hias, com o apoio de associações relacionadas à causa e da iniciativa privada. Isso porque os atendimentos do hospital estão temporariamente suspensos devido à pandemia. A orientação, segundo Erlane Ribeiro, geneticista e coordenadora do ambulatório, é de que pacientes procurem o ambulatório somente em caso de extrema necessidade — e não, por exemplo, para consultas ou marcações. Permanece normal apenas o atendimento a casos de atrofia muscular espinhal.

Segundo Erlane, pacientes com doenças raras precisam, principalmente neste momento de enfrentamento ao coronavírus, redobrar os cuidados com a higiene pessoal. Ela citou: “Lavar mãos com frequência; usar álcool gel quando houver impossibilidade de lavar as mãos; lavar bem os alimentos antes de ingerir, principalmente os que a gente come a casca; usar máscara, mesmo que ache chato; não usar toalhas, copos, pratos e talheres de outras pessoas antes de lavar; não chegar perto de outras pessoas gripadas e, principalmente, ficar em casa”.

Reportagem: Luana Severo

Foto: Mateus Dantas