O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, esteve em Fortaleza e destacou os avanços do Bolsa Família no combate à pobreza e na geração de empregos no Brasil. Segundo ele, ninguém perde o benefício ao conseguir um trabalho, garantindo uma transição segura até que a família saia da linha da pobreza.

“Só sai do Bolsa Família quando sai da pobreza”, afirmou o ministro, explicando que seis milhões de brasileiros atualmente trabalham, recebem salário e continuam no programa. Além disso, outros três milhões estão em uma regra de transição, recebendo metade do benefício mesmo após o aumento da renda, até alcançarem estabilidade financeira.

No passado, segundo Wellington Dias, bastava ter a carteira assinada ou abrir um CNPJ para perder o Auxílio Brasil, o que dificultava a formalização do trabalho. Com a mudança proposta pelo presidente Lula e aprovada pelo Congresso Nacional, essa realidade foi transformada.

Impacto no mercado de trabalho

O ministro também destacou o impacto positivo do programa na geração de empregos. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em parceria com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, dos 16,5 milhões de admissões recentes no país, a maioria é composta por beneficiários do Cadastro Único.

O Cadastro Geral do Emprego de 2024 revelou que o Brasil teve um saldo positivo de 1.650.000 novos empregos, com 98,87% das contratações vindas do Cadastro Único Social. “O povo quer trabalhar”, enfatizou Wellington Dias, reforçando que os brasileiros beneficiados pelos programas sociais estão conseguindo oportunidades no mercado formal.