Após um ano de deter perdas, a expectativa para diversos setores é de voltar a ter ganhos
Para quem é empresário, 2021 foi um ano chave. Com o início da vacinação e mais familiarizados com os protocolos sanitários, foi um ano de retomada e de muita esperança para a recuperação da economia como um todo, mas, principalmente, para o setor de serviços, um dos mais atingidos pela pandemia do novo coronavírus. De acordo com dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Ceará registrou um avanço no volume de serviços em outubro de 2021,sendo destaque entre a maior parte dos demais estados brasileiros, que tiveram retração.
Comparando com outubro de 2020, o volume de serviços cearense avançou 20,7%, a sétima taxa positiva consecutiva. No acumulado do ano, saltou 12,4% frente a igual período de 2020. O acumulado nos últimos doze meses passou de 5,1% em setembro para 8,1% em outubro de 2021, mantendo a trajetória ascendente iniciada em março de 2021 (-15,3%).
Segundo o vice-presidente do Sistema Fecomércio Ceará, Cid Alves, é possível perceber um cenário mais promissor para a economia a partir do segundo semestre de 2021 até o momento.
“Os números atuais, se comparados aos de outubro, já é perceptível que a inflação está cedendo. No setor do comércio de bens, os preços dos produtos já estão começando a ceder. Então o sinalizador para o poder de compra das famílias é positivo”, afirma. Além disso, o empresário afirma também que essa recuperação econômica faz com que as pessoas possam se programar a longo prazo, diferentemente do que aconteceu no ano anterior.
Para Naugusto Freire, Presidente do Sindicato dos Salões de Barbeiros e de Cabeleireiros, Institutos de Beleza e Similares de Fortaleza (SINDIBEL), o ano de 2021 apresentou condições melhores para o setor do que o ano anterior, no entanto, o segmento continua na expectativa de retorno de crescimento para 2022. “Muitos salões fecharam, outros profissionais se uniram para dividir um espaço colaborativo em uma remodelação de negócios com muita criatividade. Tivemos um ano que para a maioria não houve ganho, mas também se deixou de perder. Então esperamos retomar o crescimento”, afirma.
Com isso, as expectativas de empresários e representantes de algumas atividades de serviços para este ano são de retomada e de recuperação dos segmentos. “Agora a gente espera que todo prejuízo seja revertido. É necessário para nós como empresários e é necessário para a sociedade, voltar a gerar emprego e renda para que as pessoas possam se sustentar e sustentar suas famílias”, pontua Cid Alves.
Confira a visão de representantes do comércio sobre como foi o ano passado para o setor e as perspectivas para 2022 no episódio 122 do Podcast Mundo Fecomércio: https://spoti.fi/3uhlZES.