O presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, Léo Couto, concedeu coletiva nesta terça-feira (11) para comentar a reforma administrativa proposta pela gestão municipal. Segundo ele, as mudanças visam readequar a estrutura da administração pública, garantindo maior eficiência e autonomia para os órgãos municipais.
Criação de novas secretarias
Léo Couto destacou a criação de três novas secretarias consideradas estratégicas:
• Secretaria das Mulheres – voltada para a promoção e defesa dos direitos das mulheres, sob o comando de Fátima Bandeira.
• Secretaria de Proteção Animal – anteriormente uma coordenadoria, agora elevada a secretaria, reforçando as políticas públicas para os animais.
• Secretaria de Relações Comunitárias – com André Barbosa à frente, será responsável por aproximar ainda mais a gestão municipal da população.
Autonomia das Regionais
Outro ponto central da reforma é a autonomia das 12 secretarias regionais, que antes dependiam da Secretaria da Gestão Regional (Seger) para a realização de serviços como tapa-buracos e iluminação pública. Com a mudança, os secretários regionais terão mais independência para atender diretamente as demandas da população, sem a burocracia anterior.
“A gente tinha uma grande burocracia, porque as regionais eram praticamente ouvidorias. Agora, os secretários terão autonomia para resolver problemas específicos e melhorar a vida dos fortalezenses”, explicou Léo Couto.
Extinção da FAGIFOR
A reforma também extinguiu a Fundação de Apoio à Gestão Integrada em Saúde de Fortaleza (FAGIFOR), cujas funções serão absorvidas pela Secretaria Municipal da Saúde. Segundo Léo Couto, a decisão foi tomada após uma avaliação detalhada da estrutura administrativa.
“A FAGIFOR não estava gerando os efeitos esperados. O prefeito e os secretários fizeram essa análise e entenderam que ela não tinha um impacto real na gestão da saúde municipal”, justificou.
Sem aumento de gastos
O presidente da Câmara garantiu que a reforma não acarretará aumento de despesas para o município, sendo apenas uma reestruturação dos cargos e secretarias já existentes.