Solidariedade implica responsabilidade recíproca, compromisso mútuo, ajuda indistinta, generosidade, entrega ao outro. Esse talvez seja o sentimento mais insurgente nos dias que ora vivemos.
O momento é crítico! Em tempos de globalização, nunca antes experimentamos situação de tamanha complexidade. O mundo inteiro clama por atitudes solidárias, tanto individuais quanto coletivas. Não é hora de pensar apenas em ter, mas de repensar o nosso modo de ser e de fazer, o nosso jeito de conviver e de partilhar.
Em situações de caos, somos provocados a nos afirmarmos como cidadãos plenos, a nos revelarmos verdadeiramente comprometidos com a sustentabilidade socioeconômica não só do nosso entorno, mas do mundo inteiro. Somos todos responsáveis, não podemos nos eximir de fazer o nosso papel.
E nesse contexto, nós industriais temos responsabilidade redobrada. Ao mesmo tempo em que precisamos manter as nossas indústrias em atividade, produzindo e entregando bens essenciais à alimentação, ao cuidado e à manutenção da vida de todas as pessoas, também precisamos zelar por aqueles que conosco trabalham, que nos ajudam a seguir em frente, a sermos úteis, necessários: os nossos colaboradores. Estes são verdadeiramente imprescindíveis!
Portanto, que tenhamos bom senso e sigamos cumprindo com o nosso papel, mantendo as nossas indústrias ativas e altivas. Que continuemos produzindo cada vez mais e melhor, agora de forma ainda mais atenta, sempre respeitando todas as autoridades de saúde, e cuidando para que os nossos colaboradores trabalhem com tranquilidade, de forma segura, e sintam que também são responsáveis.
É hora de irmos além, de nos superarmos, de afirmarmos o nosso compromisso ético com o conjunto da sociedade. Que sigamos firmes!
Ricardo Cavalcante
Presidente da FIEC