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Reriutaba/CE celebra 1° lugar em desempenho na Atenção Primária à Saúde
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Município está entre as cinco cidades brasileiras de pequeno porte com nota 10 frente aos indicadores do programa Previne Brasil

São apenas 18.455 habitantes, mas aproximadamente 20.667 usuários cadastrados na Atenção Primária (APS) local, o que ultrapassa os 100% de cobertura da população. Essa é uma das características da saúde de Reriutaba, cidade cearense que apostou no monitoramento e na vacinação para garantir o 1° lugar na atenção primária brasileira entre municípios de pequeno porte.

Com o resultado, o Ministério da Saúde fez questão de visitar a cidade, na última quarta-feira (24), para parabenizar a atuação do município e colher experiências exitosas. O secretário de Atenção Primaria à Saúde, Raphael Câmara, e sua equipe técnica foram recebidos com ânimo na ocasião. “O que vejo aqui nessa recepção calorosa é a vontade de fazer e continuar fazendo uma saúde para todos. É isso o que esperamos encontrar quando visitamos os municípios: orgulho e ânimo para trabalhar bem pela saúde da população”, disse.

Além de conhecer a experiência local, o Ministério da Saúde também disponibilizou, durante a visita, apoio técnico para tirar as dúvidas daqueles que fazem a gestão local acontecer e esperam vê-la avançar ainda mais.

E a gestão é mesmo capaz. Em menos de um ano, Reriutaba, que não tinha salas de vacinação, ampliou sua cobertura de 33% para 87% atualmente. Entre as principais estratégias de atuação estão a estruturação de fluxos e rotinas; as reuniões mensais de alinhamento; a implantação da informatização; a qualificação dos agentes comunitários de saúde; e a criação do projeto “Minha vidinha protegida”, que busca garantir a vacinação infantil.

A coordenadora de APS do município, Germana Araújo, acredita na organização do serviço, na informatização e no monitoramento como principais fatores para o alcance no ranking brasileiro. “Foi isso que nos trouxe até aqui. Pegamos o município de Reriutaba sem informatização e sem coisas básicas do processo. E a informatização foi o instrumento mais importante para esses resultados. Com ela, conseguimos monitorar, avaliar e diagnosticar problemas que podem ser resolvidos. O monitoramento e a equipe técnica que monitora esses indicadores e cadastros, além de fazer a qualificação deles, pra que sejam consistentes, fizeram toda a diferença”, afirmou.

O prefeito Pedro Humberto esteve presente durante o evento e aposta no comprometimento das equipes para manter os resultados. “É gratificante sermos reconhecidos pelos nosso índices. É fruto de um trabalho muito bem feito de uma equipe em que cada um se doa e se doou ao máximo para, em tão pouco tempo, sair do 128° para 1° lugar no primeiro quadrimestre de 2022. Agora é continuar com nossas ações, sempre com pé no chão. A gente sabe o quanto é difícil fazer saúde no Pais, mas temos recebido muito apoio do governo federal e a gente vai trabalhar cada vez mais pra se manter no topo. Que nossos funcionários sejam capazes de absorver essa vitória e continuar fazendo saúde de qualidade para Reriutaba”, destacou

Previne Brasil

Com nove equipes de Saúde da Família e 75% de cobertura em saúde bucal, o município garantiu nota 10 diante do programa Previne Brasil, o atual modelo de financiamento da Atenção Primária à Saúde, que estabelece metas para a melhora do atendimento à população.

A estratégia segue ranqueando as cidades de pequeno, médio e grande porte em destaque no País e capacitando gestores de todas as regiões para o alcance de resolutividade e de um serviço qualificado para a população.

A secretária de Saúde do município de Reriutaba, Karine Martins Nobre, acredita que estratégia é essencial para a melhora das entregas da região. “Eu sou fã do Previne Brasil. Assim que o programa foi lançado, eu ia a inúmeras regiões e muitos gestores diziam que o MS cortaria recursos com as mudanças no financiamento da APS, mas eu não acreditei nisso. Acredito que temos que trabalhar conforme produzimos. É desleal o município fazer busca ativa, trabalhar bem, ser preocupado com a saúde da população e outro município que não entrega receber o mesmo. Precisamos sim trabalhar por desempenho, cadastrar a população. Ter territorialização bem definida, saber onde estão as vulnerabilidades pra capta-las”, pontua.
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