Trabalhar incansavelmente para criar oportunidades e valorizar o capital humano. É assim que o presidente da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), José Ricardo Montenegro Cavalcante, define sua motivação diária. A atuação do empresário cearense é destaque em projetos e iniciativas que estão fortalecendo o desenvolvimento econômico do Ceará.
“Gosto muito de trabalhar. Eu me preocupo em cuidar não só da minha família e dos meus negócios, mas também em cuidar das pessoas da Fiec. Hoje, nós temos 14.500 indústrias e mais de 400 mil colaboradores que vivem e participam do Sistema Fiec. Minha preocupação é sempre fazer o melhor. Quando a gente trabalha de coração aberto, as coisas acontecem”, destaca Ricardo Cavalcante.
Nascido em 9 de novembro de 1961, na Capital cearense, Ricardo Cavalcante cursou Ciências Econômicas na Universidade Federal do Ceará (UFC) e se formou em Gestão Financeira no Centro Universitário Farias Brito. Industrial há 34 anos, o gestor, além de consolidar sua trajetória no setor de extração mineral de areia industrial, também é reconhecido como uma importante liderança classista no âmbito regional e nacional. Desde 2019 à frente da Fiec, ele tem defendido a diminuição das desigualdades regionais por meio de uma Indústria fortalecida.
Ricardo Cavalcante, que também desempenhou um papel fundamental no enfrentamento à pandemia da covid-19, é um dos nove homenageados com a Medalha da Abolição 2020-2022. A comenda, instituída em 1963, é concedida pelo Governo do Ceará em reconhecimento ao trabalho relevante de brasileiros para o Ceará ou para o Brasil. A solenidade de entrega será realizada no próximo 25 de março, dia em que os cearenses lembram a Data Magna do Ceará. O Estado foi pioneiro ao garantir em quatro anos antes do restante do Brasil, em 25 de março de 1884, a liberdade dos negros que aqui foram escravizados.
A notícia da homenagem foi recebida com emoção. “Eu me emocionei, primeiro, pela responsabilidade, pelo valor dessa medalha. Dia 25 foi quando a abolição foi iniciada aqui no estado, então, é uma medalha disruptiva. E, ao mesmo tempo, saber que o trabalho que a nossa diretoria e toda a Fiec está fazendo surtiu efeito. Porque a gente fez, primeiro, pensando nas vidas; segundo, com amor; e terceiro, com muita responsabilidade. No momento tão difícil que a gente está passando, nesse pós-pandemia, eu fico muito feliz do meu nome ter sido lembrado. Eu fico muito feliz e aumenta a minha responsabilidade”, agradece.